Com os votos favoráveis de 367 deputados, 137 contrários e 7 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório pró-impeachment e autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
A sessão foi tensa, iniciada com princípio de tumulto. Cada voto dos 511 deputados – estavam ausentes os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ) – foi pontuado com comemorações de cada lado.
O voto de número 342, mínimo para garantir o julgamento pelo Senado, foi celebrado pelos partidários do impeachment, que tiveram apoio de deputados de 22 partidos.
A sessão de votação durou cerca 6 horas, mas todo o processo de discussão e votação do impeachment, iniciada na sexta (15) consumiu quase 53 horas.
No Senado
Agora, o parecer que recomenda a investigação contra a presidente Dilma Rousseff segue para o Senado Federal. Lá, será constituída uma comissão especial para decidir se convalida, ou não, o pedido de abertura de investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do cargo e julgada pelo Senado. Uma eventual condenação, que depende do aval de 2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos.
Voto de Edinho
É a seguinte a declaração de voto do deputado Edinho Araújo:
“Celebrando a Constituição cidadã de Ulysses Guimarães, as liberdades individuais, o povo nas ruas, o fortalecimento das instituições brasileiras… Pelo Brasil, por São Paulo, por São José do Rio Preto e região, por esta e pelas futuras gerações, para renovar a esperança do povo brasileiro e pedindo a Deus que abençoe este País, o meu voto é sim!”
- * Com Agência Câmara