A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20/3) projeto relatado pelo deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) que prevê a obrigatoriedade de aulas em simulador de direção para tirar a carteira de motorista. De autoria do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o projeto será agora analisado pela Constituição e Justiça e de Cidadania.
“Trata-se de ferramenta de imenso valor para auxiliar o aprendizado ao volante, com a qual o principiante poderá experimentar vivências virtuais, inclusive de situações perigosas, que o capacitarão a melhor agir durante as aulas de prática de direção na via pública, provendo mais segurança ao aprendiz. Qualificando a formação do condutor, o equipamento certamente contribuirá para um trânsito mais seguro, com redução de acidentes”, escreveu o deputado Edinho Araújo em seu relatório aprovado pelos deputados da Comissão.
O projeto aprovado hoje prevê que as aulas em simulador serão ministradas antes do início das aulas de direção em via pública. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deverá estabelecer, de acordo com o texto, a carga horária e os requisitos técnicos mínimos necessários à homologação do simulador de direção.
Segundo o autor, deputado Mauro Lopes, o uso de simuladores tem sido a principal ferramenta para o treinamento na aviação e pode contribuir para o treinamento dos candidatos à habilitação ou daqueles que pretendem mudar de categoria ou adicionar uma nova categoria a sua habilitação.
O parlamentar ressalta que a simulação é recomendada por várias razões, como permitir que instrutor e aprendiz desenvolvam habilidades suficientes para enfrentar situações críticas; e reduzir os índices de falha do aprendiz, melhorando seu desempenho no mundo real.
“O Ministério da Saúde alerta que o Brasil vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito, tendo registrado, em 2010, 145 mil internações no SUS e despendido R$ 190 milhões em atendimentos”, observa o parlamentar.
O projeto será analisado agora, de forma conclusiva, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Com informações da Agência Câmara Notícias
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